Tem um historial longínquo perdido no tempo como muitas outras aldeias e vilas do concelho de Penafiel. Mesquinhos interesses políticos de cariz pessoal e rancoroso levaram ao esquecimento desta pequena localidade até ao dia em que a ponte caiu. Altura em que todos se apressaram a lavar as mãos.
Sucessivas executivos camarários e de freguesia foram sendo eleitos sem que nenhum deles tivesse visão suficiente para o potencial deste Rio Douro e Tâmega que nos bordeja ao longo de quilómetros. A cegueira política deste concelho começa a tornar-se proverbial apesar de obras ribeirinhas em progresso que darão uma dimensão a este concelho que ele nunca teve. Apesar disso continua o deficit em intervenções mínimas.
Uma das últimas insere-se na aplicação de uma taxa, pomposamente denominada de “taxa sobre resíduos urbanos sólidos” vulgo LIXO. Tudo estaria bem se os responsáveis encarassem esta taxa de uma forma positiva e não subliminarmente como uma maneira de meter, eles também, a mão no bolso do Munícipe.
A lógica manda que se se paga a taxa há que ter contentores adequados e em quantidade adequada e nos locais apropriados. Bem, a incúria da Câmara e neste caso da Junta de Freguesia – será que existe? – leva a que muitos pagantes tenham de percorrer vastas centenas de metros em condições de terreno difíceis para fazerem uso dos tais contentores. Está claro que muitos continuam no sistema antigo. A título de exemplo: No cemitério da localidade, local onde um contentor é uma peça indispensável, o mesmo encontra-se a 100 metros e para lá chegar é necessário descer e subir uma rampa com quase a mesma distância. Vejam só as pessoas de idade a dar este passeio!
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