13 junho 2007

Ainda o Mosteiro de Cête

Não sendo especialista de História, Arquitectura ou outras artes dignas para uma apreciação cuidada do Monumento em questão, limito-me a fazer uma apreciação de visitante "descuidado".
Viandante no Tempo.

Uma obra digna de ser apreciada, mas descurada e abandonada.
Passante informou que o IPAR se prepara para fazer qualquer coisa (?).
Entretanto o Monumento está entregue à Igreja e encerrado. Só acessível em manifestações religiosas.

Como é possível observar, as ervas invadem o Mosteiro e o espaço circundante encontra-se ao abandono.

Belos elementos podem ser observados e pelo menos ainda ninguém se lembrou de lhes limpar a "patine" do tempo como infelizmente acontece com frequência.

A Igreja, através dos seus representantes (?), na ânsia de se projectar, constitui muitas vezes, pela ignorância e falta de visão um empecilho à manutenção do bom gosto e preservação da História.
Devia haver nos Seminários uma cadeira sobre preservação Monumental

A Igreja vive da Eucaristia mas não do Monumento.

1 comentário:

  1. O mosteiro de Cete foi um dos primeiríssimos mosteiros beneditinos em Portugal. É mais antigo do que o de Alcobaça. O seu nome deve-se ao facto de os seus primeiros monges terem vindo do mosteiro de Sète (não tenho a certeza se é assim que se escreve), em França.

    Visitei-o há poucos anos e encontrei-o aberto. Por dentro é muito despido, como é próprio dos templos românicos, já que na Idade Média a pobreza e a austeridade eram gerais. Quem estiver à espera de ver talhas douradas a brilhar lá dentro pode desiludir-se. Mas é assim, austero e belo, que eu gosto dele. É pena o relativo abandono em que se encontra.

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